Nesta terça-feira(25), a Prefeitura do Paulista, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), realizou mais uma operação conjunta na Mata do Frio, nos limites do bairro de Jardim Paulista Baixo, com o objetivo de combater o desmatamento ilegal na área e conter o avanço de cercas e construções irregulares.
Durante a operação foram removidas cercas e demolidas edificações inacabadas erguidas de forma ilegal. Também foi realizada a remoção de poste de iluminação e cortes de energia.
A operação, coordenada pelo major da reserva Cláudio Batista, superintendente municipal de Meio Ambiente, contou com a participação da Secretaria de Desenvolvimento Urbano - SEDURB, Secretaria de Obras e Serviços Públicos, além da equipes da Polícia Civil e do Grupamento de Apoio Tático Itinerante (GATI) do 17º Batalhão da Polícia Militar.
As ações, que estão sendo realizadas regularmente pela prefeitura na Mata do Frio, visam cumprir uma decisão judicial. A determinação envolve tanto a empresa proprietária do terreno quanto a Prefeitura do Paulista, que deverão adotar as medidas necessárias para restabelecer o local como um parque municipal, conforme determina a legislação ambiental.
De acordo com o secretário da SEMMA, André Raposo, a Mata do Frio é uma Unidade de Conservação Municipal com uma área de 42,7 hectares do bioma Mata Atlântica de relevante interesse ecológico e as operações buscam agir de maneira preventiva para conter o desmatamento no local além das recorrentes edificações irregulares.
“O objetivo da operação é conter o avanço das invasões e das construções irregulares dentro da área de preservação. As ações deverão prosseguir com foco na proteção permanente da Mata do Frio e da preservação do patrimônio natural, bem como no cumprimento da legislação ambiental", salientou o secretário municipal de Meio Ambiente.
A Coordenadora da Fiscalização Ambiental, Maria de Fátima do Amaral, servidora municipal há 45 anos, ressalta a importância do cumprimento da ação do MP, para a consolidação da Reserva Municipal Parque da Mirueira.
“Nós já fizemos o plantio de cerca de 200 espécies de árvores que foram derrubadas pelos invasores, para a construção de habitações irregulares e demarcação de terrenos. E a sentença judicial é bem clara quando determina a retirada das construções dessa área de proteção ambiental. Temos, aqui, aproximadamente 42 hectares de área pública de proteção ambiental que serão cercados pela Prefeitura para darmos início a um Plano de Manejo. A iniciativa irá catalogar diferentes espécies que integram a fauna e a flora da região, além do cadastro de antigas moradias. Após esta ação, deverá ser realizado um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD)”, explicou.
Fotos: Juan Marvin /Secretaria Executiva de Imprensa -SEI
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