Sindicato dos Professores Municipais do Paulista denunciam precariedade estrutural em escola de Paratibe

O Sindicato dos Professores Municipais do Paulista (SINPROP) fez uma denúncia contundente sobre a precariedade estrutural na Escola Dra. Gelda Amorim, localizada em Paratibe. Após uma reforma orçada em 754 mil reais, a instituição apresenta sérios problemas que comprometem o ambiente de aprendizado.

A escola, que figura entre as maiores da rede municipal do Paulista e ostenta um dos maiores Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) da região, passou recentemente por uma intervenção que, ao invés de aprimorar suas condições, parece ter gerado retrocessos alarmantes. Dentre as irregularidades apontadas pelo sindicato, destacam-se ambientes desprovidos de climatização, janelas sem vidro, cerâmica e fios expostos, o que pode machucar estudantes, quadros ainda fora do lugar, teto sem revestimento e sem telha, materiais de construção espalhados por toda a instituição.

Com a retomada das aulas em apenas 9 dias, o sindicato alerta para a inviabilidade de oferecer um ambiente adequado de aprendizado diante das condições atuais. O presidente do SINPROP, Gilberto Sabino, expressou sua indignação com a situação: "Infelizmente, em sua estrutura física, a escola regrediu bastante. Na atual situação, não dá para acolher os estudantes, não dá para ministrar aulas”.

Sabino prosseguiu afirmando que a Escola Dra. Gelda Amorim não merece o estado de abandono ao qual foi submetida. "É inadmissível a forma como a Secretaria de Educação está tratando a instituição. Nada justifica o grau de abandono em que se encontra a escola foram R$ 754 mil gastos no que? Vamos encaminhar a situação ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público para obter solução e respostas”, finalizou o presidente do SINPROP, Gilberto Sabino.