12 de fevereiro de 2011

O BRASIL NÃO TEM A CORAGEM DOS EGIPCÍOS

Um motorista do Senado ganha mais para dirigir um automóvel do que um oficial da marinha para pilotar uma fragata!

Um ascensorista da Câmara Federal ganha mais para servir os elevadores da Casa, do que um oficial da força aérea que pilota um Miragem.  Um Diretor (?) Que é responsável pela garagem do Senado ganha mais que um oficial-general do exército que comanda um regimento de blindados.

Um Diretor sem diretoria do Senado, cujo título é só para justificar o salário, ganha o dobro de um professor universitário federal concursado, com mestrado, doutorado e prestígio internacional.
Um assessor de 3º nível de um deputado, que também tem esse título para justificar seus ganhos, mas não passa de um mero estafeta de correspondências, e ganha mais que um cientista-pesquisador da Fundação Instituto Oswaldo Cruz, com muitos anos de formado, que dedica o seu tempo buscando curas e vacinas para salvar vidas.

O INSS paga a um médico por uma cirurgia cardíaca com abertura de peito a importância de R$ 70,00 [setenta reais], o que equivale ao que uma diarista cobra para fazer a faxina num apartamento de dois quartos. Precisamos urgentemente de um choque de moralidade, nos três poderes da república: Judiciário, Executivo e Legislativo, acabando com os altos salários, oportunismos e cabides de empregos.

Os resultados, ou retorno dos serviços prestados ao conjunto da sociedade brasileira não justificam o atual número de senadores, deputados federais, estaduais e o número de municípios existentes cerca de 5.500 cidades, com todo o aparato institucionais. As dificuldades da camada pobre da população brasileira de acessar e compreender o funcionamento da nossa estrutura do judiciário é um vexame e uma humilhação. Os Processos se acumulam, há carência de aproximadamente 1.500 juízes no território nacional. O Brasil ainda é uma uma oligarquia sem escrúpulos, e pouco sintonizada com os avanços éticos e moralizadores que alguma Nações compreendem que os negócios públicos não podem são geridos pela “cosa nostra”, [famílias que se apropriaram do Estado -os Sarney].

O país do futuro jamais chegará a nós., - é a minha impressão. Sem que haja responsabilidade social e um forte sentimento nacionalista, e claro a redução dos gastos públicos[redução do tamanha da máquina estatal].

Já perdemos a capacidade de nos indignarmos. Porém, o pior é aceitarmos essas coisas, como se tivesse tudo bem e que nada tem mais jeito.

Esta é uma grande oportunidade para o povo egípcio dizerem: o sistema de governo que melhor será compreendido pelo conjunto do seu povo[cultura política], se presidencialismo, parlamentarismo ou qualquer uma outra forma de democracia representativa,[não se pode é voltar!]. Eleições para formação do Congresso[Legislativo - deputados], e a construção de uma nova Carta Magna[Constituição].

Aqui no país do carnaval, o partido dos trabalhadores[PT], se encarregou de fazer há grande "revolução", as intervenções de ordem social como: bolsa família, pró-uni, pró-jovem, as cotas de acesso para negro e índios às universidades públicas, e claro, a garantia de que a Internet é de livre acesso e outras ... Liberdades, inclusive a de não fazer oposição, não protestar de forma massiva. Sindicatos e Centrais, Grêmios estudantis, as Igrejas e denominações a até a UNI, não protestam, não exercem o contraditório, não mais oposição. É como se estes organismo, ou Entes de lutas sociais de nada servisse, seu tempo foi um outro, que já passou, portanto de nada servem mais.

Os brasileiros é um povo sem coragem, a história do Brasil dá exemplos. A Revolução Praeira, ou a Insurreição Pernambucana, são exemplos de momentos que o povo é conduzido por uma elite, endividada e falida economicamente, que ver no povo uma possibilidade da retomada de seu Estus Quo, ou seja, o povo brasileiro foi sempre usado como massa de manobra pelas elites desse país afora. O Fora Collor, e o seu Impeachment é outro exemplo recente, do uso da força do povo, em benefício de uma minoria, que expropriada por um outro que lhe é igual[também da elite], usa o povo para as grandes mobilizações de massas populares, e depois tudo volta ao seu lugar, ou seja, a estrutura de poder permanece inalterada.
Então, já que o Egito não é o Brasil, que Alá proteja o povo de um outro tirano, que queira se apoderar do Estado[daquilo que é público, do povo]. Boa sorte aos egipcíos!!!

Prof.: Lázaro

3 comentários:

  1. Parabéns, Lázaro.
    Muito emocionante seu comentário, vc só esqueceu de citar que na nossa cidade está da mesma forma que lá no Senado, o que tem de "diretor" só ganhando com a cara não tá no gibi, eles só aparecem como figura ilustrativa na inauguração de ruas.

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  2. Quando estava lendo este comentário, por alguns momentos pensei referir-se à Cidade do Paulista. Tenho dito!

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