Vaga será da coligação

Com isso, os atos assinados pelo presidente da Assembleia, Guilherme Uchoa, empossando os suplentes de partidos em Pernambuco, viram, automaticamente, letra morta. Uchoa poderia ter evitado o desgaste e esta exposição desnecessária se tivesse seguido a orientação do presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), que está convocando os suplentes de coligações.
Pelo entendimento entre o Supremo e o Congresso será votada uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), em caráter de urgência-urgentíssima, pela qual fica prevalecendo à leitura das vagas pertencentes às coligações. Diante da manifestação democrática e soberana do Congresso – a PEC tramita na Câmara e depois será votada no Senado – em nenhum momento o Supremo se manifestará mais sobre a questão, para evitar um confronto entre poderes.
Prevalecerá, portanto, o respeito à lei acertada para as eleições passadas. Do contrário, o Supremo teria usurpado o direito de quem disputou um pleito confiando cegamente em suas regras.
Enfim, uma conquista da dignidade e soberania do direito adquirido. Como eu já disse antes,é leviano mudar as regras de um jogo em meio a um campeonato. Com isso, dá até pra pensar que o Brasil ainda tem salvação. Sendo assim, Guilherme Uchôa desce de seu "imaginário" pedestal de supremacia. Tenho dito!
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