As lâmpadas deveriam estar no alto de, pelo menos, 13 postes nos canteiros da rodovia; quem passa pelo local tem medo dos assaltos.
Quem passa à noite por um trecho da BR-101 Norte, em Paulista, se pergunta: onde estão as luzes para iluminar o caminho? Elas deveriam estar no alto de, pelo menos, 13 postes nos canteiros da rodovia, e outros tantos em cima do viaduto. Mas todas as lâmpadas estão apagadas, ninguém sabe dizer o motivo. Quem precisa usar a ciclovia tem medo dos assaltantes.
Quem anda de ônibus também corre perigo ao saltar na parada em baixo do viaduto. É o ponto usado por pacientes e por quem trabalha no hospital público do estado. Às 19h, é hora de troca de turno no hospital Miguel Arraes: tanto os funcionários que chegam pra trabalhar quanto os que vão embora pra casa reclamam de assaltos e até mesmo tentativas de estupro nesse trecho de escuridão: único acesso que eles têm pra chegar ou sair do hospital.
A polícia diz que aumentou o número de rondas feitas em carros perto do hospital Miguel Arraes. Mas, quem achar que ainda faltam policiais, pode ligar para o17º Batalhão, responsável pela segurança na área. O telefone é 3181.3600.
Em relação à falta de iluminação, os funcionários do hospital informaram que entregaram à prefeitura de Paulista um abaixo-assinado, pedindo a colocação das lâmpadas, na semana passada. Mas, até agora, não receberam nenhuma resposta.
A Celpe disse que era com a prefeitura de Paulista. A prefeitura falou que era com o Departamento de Infraestrutura de Transportes (Dnit), que aí falou que era mesmo com a prefeitura.
Depois desse empurra-empurra todo, a prefeitura confirmou a responsabilidade dela, e o diretor de iluminação da Secretaria de Infraestrutura da prefeitura de Paulista, Valdir Carvalho, mandou uma resposta. Ele disse que uma equipe está no local para consertar as lâmpadas com defeito.
A falta de iluminação não aumenta apenas a violência, mas também o risco de acidentes nas estradas.
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